sexta-feira, 22 de abril de 2011

- Paraíso.

E para quê o desespero dos dias, das noites, das distâncias, das proximidades, das procuras, dos problemas?
Lá simplesmente não adiantaram, na verdade, lá nem existiram, nem te preocuparás com o dia de amanhã, por que lá ele nem é tão importante, uma vez que tens uma infinidade de hojes para escolher.
Deixar-se estar, consigo mesmo, sorrir para si mesmo, e saber que daí de dentro vai brotar, vai nascer, vai florescer e que a pressa, só é obstáculo que te faz contar os dias, que no futuro, você vai se arrepender de ter contado. Perca a data, perca a hora, não se cobre. Deixe o tempo agir e guiar para onde ele deseja e sabe que vás ficar bem, apenas deixa.
Um dia me perguntaram pelo paraíso, e por um segundo eu achei boba a pergunta, afinal, o paraíso é aquele aonde se vai quando se morre se mereceres, claro. Mas depois de uma fração de segundo descobri que a espera por este talvez torne o tem de espera angustiante, e preferi a ideia, que o paraíso é cada um de nós, não é um lugar, é um estado. É ser feliz, é estar feliz. Isso sim é o paraíso.
E o lá do começo do texto, pode ser o hoje, a demora é você apenas levantar-se e fazer valer o tempo que ainda se tem. 
O Paraíso é o hoje, o sorriso dela, ou dele. O abraço dela, ou dele. É eu e também você.

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