Mas era um motivo, para estar sempre com algo na cabeça, era um impulso para sentir alguma coisa, mesmo que não sentisse, um assunto para falar, quando perguntassem sobre as novidades, tinha sempre de você nelas, direta ou indiretamente.
Eras o vento, eras a água, eras a terra em que pisavam eu e as outras que seguiam teus caminhos e que mudaram por ti, a essas... Como mudaram. Eras o fogo, e antes de tudo eras fogo, mesclava-te entre amarelo e vermelho, queimavas, no sentido próprio da palavra, adoravas queimar.
Mas nem vale muito essa nostalgia, e esse meu quase lamento de hoje poeta tresloucada solitária, por que antes de tudo apostaram tudo em você e eu. Tudo, e adivinhem só? Perderam. Eu enjoou rápido das pessoas e você não gosta de sentimos puros, logo os decepa. E decepou o futuro, que mesmo sem acontecer virou passado.
Au revoir, passado meu.
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