domingo, 3 de julho de 2011

- Doença.

Hoje especialmente sensível, como a muito não estaria.
Acho que a debilidade de meu corpo e a intensa dor na nuca,
me fizeram lembrar da última vez, que eu estive tão frágil assim.
Eu era ainda uma menina, que em meio a toda a dor e fraqueza
 impostas, conseguia se distrais por um flagelo...
Um flagelo se amor, ah o amor, o amor, o amor.
E eu me lembro de suspirar no corredor do hospital e falar teu nome.
E indiretamente, isso me fazia um pouco mais forte, lembrava a tua força.
E outra lembrança escorre no rosto junto à essa :
Naquele dia, eu que eu era jovem, assim um pouco antes da mocidade,
e que chorava tanto por birra mesmo, e me disseste:
- O que foi? O que te fizeram? Me diga, eu vou ajudar!
E eu tinha que rir daquela cena, e entre um riso eu disse:
- Como vai ajudar?
E me respondeste:
- Eu sou o super-homem!
E como não lembrar da tua força? Que talvez nem lembres de ter me ensinado, mas fizeste.
Mas hoje sou forte, e nem lembro a última vez que chorei, por um motivo presente.
Porque lágrimas de saudade e de lembranças que misturei a essas palavras não valem.
Mas hoje eu sou forte, não choro, dói, muito. Mas eu não choro.
E é o que importa no final, não é?

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