domingo, 21 de agosto de 2011

- Cheia de horror.

Era muito preto encima dos meus versos,
Muita sombra no meu teto,
Eu mesmo não me recordo de como fiquei,
assim.
Caco de vidro, sangue, banheira com água demais.
E sempre sangue.
E no meio de minha pele, eu riscava HELP
Num grito mudo e surdo, e quem ouvia?
Ninguém.
Não saia, não sorria, mas também não chorava.
Nem sorriso, nem lágrima.
Só dor, de não sentir nada.
Numa insana buscar por alguém,
Sem, nome, endereço e telefone.
E era preto, toda escuridão.
Passarinho não cantava, o sol nunca nascia na minha janela.
Mas eu também não reclamava.
Tinha bons vinhos, bons homens.
E felicidade, nunca foi meu forte.
Nunca fui feliz.
Vou continuar...
Sem sorrir, ou chorar.
Gritando e quebrando coisas.
Cortando navalha na carne,
gritando surdamente help.
E não tenho muita pressa de encontrar o tal sem nome,
Não sinto nada. E amor?
próprio já me basta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Critique-me ou Surpreenda-me

Seguidores

Yasmin Galindo.

Pesquisar este blog