sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Azulua.



E eu acho que ando gostando demais do azul.
Desse abraço apertado de nuvem.
Dessa nossa lua, desse nosso tudo meio torto.
Que agente se ajeita num quadrado de seis partes.
Onde nada é meio a meio, é tudo nosso.
E desde que agente se viu, ali naqueles tons de azul.
De quatro letras lindas, eu disse que sim, interiormente.

Que sim, só teu sorriso, também meio azul.
Abriu, escancarou, descarnificou.
Meu coração, que se fazia em carnificina.
Lembra-se do sopro do vento do primeiro adeus, sob a nossa lua?
Também azul, de quatro letras.
Luas, são muitas.
Duas, cada uma, em um olho teu.
Eu acho que combinas com azul, não sozinho, mas comigo combinas.
Com azul.
Eu gosto tanto desse azul, quadrado de seis partes.
Gosto também da tua mão roçando minha nuca.
E me tecendo arrepios, por todos os nervos e poros da pele.
E gosto da minha mão no teu rosto rodopiando e arrepiando aí também.
Gosto desse jeito, meu, meio nosso, de pintar as coisas de azul.
A de mim, Luz de você. A lua é nossa.
Junta tudo e fica azul, assim como agente é, azul de céu e mar.

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