Então acabou o ano, tudo bem ainda são 02:30 da madrugada do dia 31, mas acabou para mim, é, e eu estou cheia de remédios para dor de cabeça mesmo, e eu abri o espumante antes da hora, mas o que impota mesmo? Nada, nunca vai importar.
O que eu fiz de bom mesmo? Ops, nada.
Algumas lágrimas nesse canto de quarto, uns sorrisos pela sala, alguns beijos na cozinha, coisas quebradas no terraço, milhares de portas batidas com raiva, umas pessoas de sempre, as que vieram e se foram, as que nunca se foram, as que se foram e ficaram e meus remédios para dor de cabeça, a mesma cama, o mesmo vício, o mesmo livro que me diz que ''O olhar de alguém, é sempre de outra pessoa'' o chocolate esfriando na mesa.
E nada de você, nada de você para eu abraçar e desejar um péssimo feliz ano novo, como sempre faço com meu mau humor, nada de você para eu chamar de bebê, e pedir as dores para mim, nada de você, e nem de mim também.
Eu não sorri muito esse ano, chorei um bocado, até a alegria eu demostrei com lágrimas, foi meio dramático, mas eu sempre gostei de um drama, eu reaprendi como se chora, eu perdi muita gente também, muita gente e todas que foram levaram pedaços, o último era teu e tu levou-me ele também.
Mas é tempo de recomeçar, fica por aí bebê, fica, por que se é para amar pela metade, eu me amo sozinha, mas eu te amo como sempre, a gente só vai ser feliz separado agora, entendeu?
Mas tu ainda podes sussurrar baixinho teus segredos, eu vou pensar em ti todos os dias e em pensamento te mandar o melhor de mim, como eu sempre fiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Critique-me ou Surpreenda-me