Eu estou ridiculamente clichê, e vou entender cautelosamente se você não quiser me ler hoje, eu entendo.
Qual o meu problema? Meu problema, é não ter mais temas para explorar, estou numa busca frenética, num círculo ridículo de um sobrenome, que só chama saudade. E não é bom, nunca foi e nem vai ser, poupe-me do seu discurso moralista de: "Ah amar é bom" Não é, é angustiante, pelo menos no meu caso, quando o caso é impossível.
Ta, e não diga que eu estou dramatizando, sou dramática, correto, odeio sentimentalismo, correto mais uma vez, estou sendo oposta numa única frase sem ponto final, correto de novo. Mas eu sou isso aí, sou uma ambiguidade lenta e dolorosa, eu nunca gosto, mas quando eu gosto, eu infelizmente, gosto.
A vida ceifou todos os meus possíveis casos, engraçado, sempre houveram problemas no desenvolvimento das ações, talvez por incompetência minha, ou por má influência dos signos do zodíaco, sabe, não me dou bem com gêmeos, sou de touro, estável.
Mas dessa vez o zodíaco não justifica, até nisso era completo, mas havia outros prefixos, como o comple'xo', mas mais uma vez eu entendo.
Eu sou complexa, demasiadamente grossa, insensível, acre, moralista, defensora dos direitos humanos, masoquista, sádica, apreciante do humor negro, um exagero de mesóclise. Mas lembra? Você disse que gostava de mim assim, disse um "eu te amo" que por um segundo eu acreditei, um segundo que propagou a eternidade, palmas para você, bem que a minha mãe dizia para não acreditar em artistas.
Tu fez um show lindo, me cedesse teu quarto, teu ombro, me deste mil lembranças físicas para eu olhar e lembrar de "ah, como ele era perfeito -para mim-" , ainda me pediste a mão, foste onde apenas, uma ou duas pessoas só foram, seguraste minha mão, mas que pena, surrasse com as pontas dos dedos meu coração. Eu gostava da tua violência, e tu da minha, a gente se batia bem, se cabia bem, combinava bem na verdade.
Mas a conjugação do verbo, já diz no que deu, tornou passado, à partir do segundo segundo que eu percebi que só quem amava de peito aberto era eu.
P.S.: E para completar a overdose de clichê, sim, eu ainda te espero.
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