Me prendo a sua mão nas minhas costas,
ao seu nariz no meu cabelo, ao jeito que você rege as coisas entre nós.
Me canso te tentar arrodear as verdades, pra não tentar transparecer.
E você joga tudo de volta pra mim, como se soubesse de tudo,
sem saber nada.
As suposições são mais que certas, certas também como o seu riso morno no telefone.
Seu jeito de pronunciar as coisas, e se arrepender sempre dessa sua rebeldia desvairada.
A gente se possui como se fôssemos únicos e silenciosos na superfície da terra.
Palavras são as coisas das quais menos precisamos, o olhar é mais que isso.
Me prendo as coisas pequenas que você faz, uma respiração à mais.
Um medo à mais, de deixar de ser o que você é, por mim...
Não sou uma ameça, sou uma salvação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Critique-me ou Surpreenda-me