Porque há sempre uma luz num sorriso teu, há sempre um abraço a ser dado, há sempre a última súplica, que pode ser o que me prenda aqui.
Não há um triste fim, todo fim é triste, simplesmente por ser fim. Mas não, não se desespere, talvez tenha solução, talvez eu decida ficar esta noite, decida acalentar-te em meus braços febris. Ou talvez vá embora, como tu fostes tantas vezes, tantas doloridas vezes.
E veja só que engraçado e egoísta és: Não queres que eu vá, mas foste tanto e para tão longe e eu sempre te deixei ir, por que eu simplesmente sabia que ias voltar, é, você sempre volta.
Mas não se desespere meu amor, seja livre como sempre quis ser, mate sua sede de liberdade, quebre a trinca da gaiola. Voe.
Entede-se que queira ficar, talvez a liberdade nunca
Mas vá, agora é minha vez de ser livre e voar.
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