sexta-feira, 24 de junho de 2011

- Aos leitores.

A vontade de escrever, é escassa, mas preciso escrever... Para não esquecer da forma mais útil que eu encontrei para tocar as pessoas. Então, hoje, em especial decide falar sobre ela.
Quero que saibam queridos leitores, que esta que vos escreve é muitas vezes impessoal, e outras pessoal de mais. Mas nem ela ao certo sabe quando é ou não.
Porque, de certa forma, ela não precisa estar loucamente apaixonada para escrever, mas algumas vezes quando escreve, chora. E não sabe por que chora...
Tem um pouco de loucura em cada verso, e é sim uma louca declarada, louca pela vida e pelas pessoas, pelas histórias por trás das pessoas e pelas paisagens da janela do ônibus.
E não demora muito, para transformar tudo em poesia, vejam só, já quer que o texto de uma relato, fique ritmado!
Quero também que saibam queridos, que em cada reticência que ela põe no final das frases, ou é uma dor muito grande camuflada, ou é mesmo um esquecimento do final, falta de idéias mesmo.
Ah, ela também é parada, chata e antiquada, gosta de Elis e Betânia, gosta de Mozart e Goethe... Mas grita no meio do samba: Toca Raul!
E vai até até onde dá tentar sorrir nos dias nublados, nas noites sombrias e frias, escreve sobre elas, põe pontos finais nelas.
Saibam também, que ela não diz eu te amo, nunca, talvez já tenham notado uma ausência de tal frase nas suas narrativas românticas, prefere dizer de outras formas, de outros jeitos, menos explícitos e intensos.
Ela também tem um tal ''desprendimento'' dos sentimentos, não acredita no mais importante deles. (é o tal amor mesmo), mas também não nega sua importância...
Quero também que saibam leitores, que alguns de meus textos tem nome e sobrenome e endereço também, talvez eu nem saiba ao certo como é, ou onde mora, mas creio que exista. Já outros são tão impessoais, que não consigo me achar neles, mas olhe bem. Eu sou a moça do batom vermelho, só não vivo como ela. Mas sim, amo um batom vermelho, e quem me dera ser por um dia uma delas...

Quero também frisar queridos, que estou pedindo desculpa por muitas vezes errar, criticar, dissimular e ser impessoal ou pessoal demais. Aceitem minhas desculpas, eu juro piorar cada dia mais.
E fico feliz se já derramaram uma lágrima encima do teclado lendo meus lamentos mal amados, obrigado por me emprestarem suas lágrimas... as minhas lágrimas, vejo agora, não são mais suficientes.


- Atenciosamente, GALINDO Yasmin, 16 anos.

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