domingo, 15 de janeiro de 2012

- 2 para lá, 2 para cá.

E eu só precisava dançar conforme o bolero no salão.
Minha cabeça pendia para trás em cabelos soltos cor de breu.
E o vestido que colava, contornava e voava ao redor do meu corpo,
num indiscreto tom pastel, tentava palpar qualquer coisa tua, mais não sabia nada...
Nada mais do que teus passos no salão, e tuas coxas que batiam nas minhas.
Dois para cá, dois para lá, quando o refrão não nos colocava para girar.
Olhei nos teus olhos, buscando um nome, 
Me sorriste, me ganhaste.
Os pares se trocaram, o bolero me levou pro outro lado do salão.
E com um outro, que não era tu, não era meu.
O bolero acabou, cruzei as pernas em uma cadeira no bar.
Duas doses de Whisky, a cabeça meio tonta, com você girando no salão.
Fui embora, remoída, remexida, pelo riso teu. 

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