Acho bonito o jeito sem jeito que a gente tem.
Acho bonito teus olhos, desses mesmos mil jeitos
que conseguem me olhar, me sondar, me captar, me sugar...
A fortaleza de seus braços, me inflama de desejo,
de um jeito meio torto, um jeito de querer morar ali.
O desejo transpassa as costas, as tuas linhas do corpo,
as minhas curvas do corpo, os nossos corpos juntos...
E num arrepio meio sem causa como um curto circuíto
de peles elétricas e molhadas, as bocas nos bebem
e a vida nos cede, o ato nu de desejar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Critique-me ou Surpreenda-me