segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cura.

Procurar, e procurar, para curar. É bem isso, o sentido universal do carrosel que a gente vive, é desigual,mas no todo a idéia é essa: Procuramos qualquer coisa para curar, para que tenhamos o agradecimento e junto com ele, a vida de alguém. Injusto, eu sei. É algo pútrido, reestabelecer alguém de seus restos, e fazer qualquer coisa nova, que possa ser amada. Os que não curam, querem ser curados, e aí soman-se seis bilhões de músculos cardíacos e algumas toneladas de massa encefálica. Mas fora de toda essa ladainha, ou absurdamente dentro dela, cá estamos nós, ambos jovens, um mais forte que outro,um mais inteligente que o outro, ambos deles indiscutivelmente. Os olhos não se deixam, não os olhos da alma, esses miram pro mesmo vetor, a escalação é a mesma. Em camas diferentes, e em donos também, o lugar comum são as lembranças, são aquelas tardes, a primeira impressão não tão boa, que contradizendo a física, não foi a que ficou, o refúgio é o primeiro toque, a primeira música, aquele primeiro eu te amo, aquela primeira noite perdida, eles sabem se querer, sabem não ter pressa, sabem que o mundo é o carrosel do começo da história, e que se preciso passaram pelos seis bilhões de lugares, para sentar um ao lado do outro, de baixo de um céu azul , num cavalo colorido em um bom lugar do carrosel. Nossos desencontros apenas começaram, os encontros ainda nem sonham em ser nessa pequena e quase nula, em relação a quatidade futura, proporção. As coisas que são nossas, volta e meia nos estendem as mãos, querendo colo, querendo cura. Eles vão se esperar, eu vou te esperar, eu te quero cuidar [curar], porque sei, que também és minha cura.

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