quinta-feira, 22 de novembro de 2012

- Devoção.

Me enrosco numa tênue faísca de promessa, pra não ser engolida pela dor do frio de ser esquecida.
Me envolvo num apelo ao universo, de cento e um métodos e crenças, todos juntos em um ideal de não cair no frio de ser esquecida.
Quero seus sorrisos doces entre meu acervo de memórias quentes e recentes, quero tuas marcas ardendo vivas por meu corpo inteiro, quero teu cheiro impregnado em meu olfato, como o mal impregna o mundo.
Quero mais que nunca que sejas resposta às crenças, as provas de Deus, o desalinho do mal. Quero que mostres as duas faces da moeda de metal frio e firme como o amor que à vós devoto. E que sejas, todo em magnificência, total meu.
Que proves que o tempo é a variante mais fastidiosa do mundo, que coisas como o amor e o ódio são maiores que o tempo, que eres maior que o tempo e que o tempo não é nada. É apenas o realce ao brilho dos teus olhos.
Venha-me, ateie fogo nas lembranças, faça-as inflamar de realidade, seja o retorno ao centésimo segundo apelo ao universo, seja magnificamente belo... de alma larga. Seja próximo e meu, mostre-nos que a dor fria do esquecimento é um capricho chulo de um universo pobre. E que como resplandescente, venceste o universo.

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